Segundo passo: POUPAR

POUPAR, POUPAR, POUPAR SEMPRE!

Depois de ter controle sobre a sua vida financeira, o mais importante é fazer poupança. A reserva financeira é o que irá trazer liberdade e segurança material para viver uma vida confortável e sem preocupações.

Poupar é pagar a si próprio em primeiro lugar. Para criar a disciplina de poupar é necessário estabelecer um valor da renda que será destinado à poupança periodicamente.

É importante criar 4 tipos de poupanças separadas:

1. Reserva de Emergência: para ser usada em caso de desemprego, acidente, doença ou imprevistos (imprevistos podem ser coisas boas também, como uma viagem de última hora que não estava programada, se você não tiver reserva financeira, pode acabar ficando de fora do programa 😉 );

2. Reserva de Manutenção: para pagar os gastos de manutenção da casa ou do carro como consertos, seguros e impostos (IPTU e IPVA);

3. Reserva para realização de sonhos: que será usada para o consumo de bens (carro, casa própria, barco), ou para a realização de sonhos (sonhos no sentido de experiências: faculdade, pós-graduação, viagem, festa de casamento);

4. Reserva para a Aposentadoria: que será usada para pagar seu custo de vida quando você não puder mais trabalhar.

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Sobre Lavínia Martins, CFP®

Fundadora da FLUXO Planejamento Financeiro, é planejadora financeira certificada com a Certificação CFP® desde Fev/2010. É autora do blog “Finanças Pessoais e outras coisas” e do Instagram @lavinia.martins.financas. Foi Diretora da Planejar, a Associação Brasileira de Planejamento Financeiro e entidade responsável pela Certificação CFP® no Brasil por 4 anos. Participou do Conselho de Regulação e Melhores Práticas para a Atividade de Gestão de Patrimônio Financeiro da ANBIMA, e do Comitê Consultivo de Educação da CVM, como representante da Planejar. Participou dos seminários do networking internacional de educação financeira da OCDE-INFE durante 6 anos. Foi professora de Finanças Pessoais da B3 Educação e da Idea9 por 2 anos. Foi sócia da FinPlan Consultoria e Gestão Financeira por 3 anos, e possui 20 anos de experiência no mercado financeiro, atuando com planejamento financeiro pessoal e gestão patrimonial, e antes disso trabalhou por 3 anos em finanças corporativas de multinacionais como Louis Dreyfus Commodities e Rohm & Haas Química. Graduada em Administração de Empresas pela PUC-SP, possui pós-graduação em Finanças pelo Insper, especialização em Gestão de Patrimônio Familiar na Columbia Business School, em Nova York, EUA, e é certificada com o ACE: Advanced Certificate for Executives in Management, Innovation, and Technology (Certificado Avançado para Executivos em Administração, Inovação e Tecnologia) no MIT – Massachusetts Institute of Technology, em Boston, EUA.
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8 respostas para Segundo passo: POUPAR

  1. Adriana disse:

    Bom dia!! Como separar as reservas??

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    • Oi Adriana, você pode separar as reservas escolhendo produtos de investimentos diferentes para cada uma delas, assim saberá que o dinheiro de um determinado produto é para realizar o sonho 1, o outro é para realizar o sonho 2 e assim por diante! 😉 Bjs

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  2. Luciano disse:

    Oi Lavínia, bom dia!
    Só agora que conheci teu blog, interessante para ajudar as pessoas a organizarem-se financeiramente.
    Pela primeira vez que vi essa questão de separar os investimentos para determinados objetivos.
    Parabéns pela iniciativa e por dividir seu conhecimento!

    Cordialmente,

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  3. O que vc indica sobre Finanças Comportamentais?

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  4. Thaís disse:

    Há um valor mínimo para iniciar investimento no Tesouro Direto? Já ouvi falar que não vale a pena se o valor inicial para aplicar for baixo…

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    • Oi Thais, o valor inicial para investimento via Tesouro Direto é R$30,00. A questão é que você para também 0,30% para a B3 para fazer o investimento e precisa ter conta em uma Corretora. Você também paga imposto de renda pela tabela regressiva sobre os rendimentos. Vale a pena se você criar a disciplina de poupar todos os meses, mas tem que deixar o dinheiro lá por bastante tempo. Nos títulos do tesouro você recebe o rendimento semestralmente ou no final do período de vigência do título, dependendo do título que você comprar, então se você quiser vender o papel antes, você corre o risco de variação do preço no mercado à vista. Também você pode não encontrar o mesmo papel para comprar todos os meses, e os preços sempre serão diferentes. Por isso, para valores muito pequenos acho que compensa mesmo poupar na caderneta de poupança, e depois que você juntar um pouco de dinheiro num valor maior, investir em outro produto, que pode ser um CDB ou um título do tesouro. A poupança não tem custo nenhum e é isenta de IR.

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