As crianças crescem, e entre 10 e 12 anos podemos evoluir a brincadeira do cofrinho para um banco de verdade!
Para isso é importante que você leve seu filho ao banco, para que ele participe do processo de abertura da conta, o que irá ensiná-lo como funciona um banco. Vamos começar apenas com uma conta de poupança, que não tem taxa bancária, para que o adolescente aprenda a acumular seu dinheiro e veja na prática o quanto ele rende no sistema real, quer dizer de verdade, no banco!
Neste período também é válido incentivá-lo a ler sobre finanças pessoais livros como:
– O Sovina e o Perdulário, do Raphael Cordeiro, CFP®, ed. Elsevier;
– Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki e Sharon Lechte, ed. Campus;
– Independência Financeira, de Robert Kiyosaki e Sharon Lechte, ed. Campus;
– O Investidor Inteligente, de Benjamin Graham, Ed. Nova Fronteira;
– Casais Inteligentes enriquecem juntos, do Gustavo Cerbasi, Ed. Gente.
Esses livros irão ajudar a formar a base de pensamento para esses jovens moldarem suas próprias ideias sobre gestão financeira pessoal, para que no futuro eles saibam lidar bem com o próprio dinheiro e também como lidar com dinheiro em um relacionamento, procurando o(a) parceiro(a) ideal e sabendo respeitar as diferenças de seu par.
Vale também incentivá-los a jogar banco imobiliário, monopoly e cash-flow, o jogo desenvolvido pelo Robert Kiyosaki para ensinar as pessoas a gerenciar o seu fluxo de caixa.
É importante dar um objetivo para esta poupança, para ajudar o adolescente a enxergar o valor futuro que ele precisa acumular, pode ser a compra de uma moto ou carro quando ele fizer 18 anos, pode ser o pagamento do curso universitário, ou pode ser o custo de uma viagem bacana de descobrimento do exterior, tipo um mochilão na Europa, Ásia ou EUA, também por volta dos 18 anos. Isso dará a ele uma meta, e é mais fácil fazer a poupança quando se tem um objetivo a ser atingido. Portanto, o valor futuro que ele precisa acumular na caderneta de poupança será o valor do sonho que ele deseja realizar no futuro.